sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Em bandeja de prata





Quarenta graus de tortura,
A quilômetros daqui,
como prato servido aos deuses,
Que leva mel, dendê e pequi,
É o nosso amor,
Mesmo à distância,
Tem cheiro de lembrança
Adocicada,
tempero de esperança
De volta acelerada,
E gosto de espera que molha a boca
Á toda hora,
O nosso amor,
Mesmo com a distância,
Tem um gosto de surpresa,
Por isso me aqueço na certeza
Do encontro,
Vem depressa minha alteza,
o meu corpo  é servido
na tua cama em bandeja de prata,
no lençol de cetim
onde queimo o teu corpo
e o teu corpo me mata.

Paulo Alvarenga

2 comentários:

  1. Paulo, gostei dos teus escritos, a sensualidade na dose certa e o bom gosto na escolha das fotos acabaram por dar um ótimo retoque ao seu blog.

    Beijos

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  2. Fundo musical belíssimo, Paulo!
    Congratulatios!

    Beijos,

    Ada

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