terça-feira, 18 de agosto de 2009

O roxo da uva

Outra hora estávamos festejando o roxo da uva em nossos lábios, os beijos cálidos selavam o primeiro raiar do dia, joguei-me no rio em plena correnteza, pra ter a certeza, que ficaria frio, pois o quente de teu corpo me queimou inteiro, tuas videiras mornas do meio de tuas coxas, me deixou cansado como um vulcão que dorme, esvaindo em gozo, amante gentil , porém viril ainda,em serpentiforme. Paulo Alvarenga

Nenhum comentário:

Postar um comentário