segunda-feira, 13 de junho de 2011

Sem paz

Tenho sussurrado à lua
a saudade que me dói o peito.
esse nome que minha boca
queima ao pronunciar,
e que corro feito louco
delirando
de desejo,
tenho feito pedido
a esse mesmo luar
que me console até o findar  da noite,
e não me deixe antes de eu dormir,
pois de lagrimas tenho
alimentado a alma.
e contorcido em lençois 
azuis,
ja não sou o mesmo
poeta louco,
minha mãos não se concentram mais,
uma morte por dia ja é pouco,
quando olho o teu retrato
perco a paz...

Paulo Alvarenga

Nenhum comentário:

Postar um comentário