Tenho sussurrado à lua
a saudade que me dói o peito.
esse nome que minha boca
queima ao pronunciar,
e que corro feito louco
delirando
de desejo,
tenho feito pedido
a esse mesmo luar
que me console até o findar da noite,
e não me deixe antes de eu dormir,
pois de lagrimas tenho
alimentado a alma.
e contorcido em lençois
azuis,
ja não sou o mesmo
poeta louco,
minha mãos não se concentram mais,
uma morte por dia ja é pouco,
quando olho o teu retrato
perco a paz...
Paulo Alvarenga
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