APENAS LIA MEUS POEMAS
ENQUANTO EU DORMIA...
E DECIFRAVA MEU SEGREDO,
ANÁTEMAS DO MEU PASSADO,
E SEM MEDO COBRIA O ROSTO,
COLOCAVA A MÁSCARA E
ESCONDIA EM TEU SEIO
À PRÓPRIA SORTE,
POEIRAS QUE SUJAVAM O PAPEL,
ORGIAS QUE VIVI,
NO BORDEL
DAS CONSTELAÇÕES DA JUVENTUDE,
E ME AMAVA AINDA MAIS,
COM O QUE LIA,
FAZIA O ESBOÇO
DA MINHA BOEMIA ...
PAULO ALVARENGA
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