segunda-feira, 15 de novembro de 2010

TARDE QUENTE

Naquela tarde de verão
o vento vinha
do ventilador antigo
em cima do armário empoeirado
da sala de estar...
as cortinas balançavam
como se dançassem ao som
dos acordes do piano velho
e eu via suas pernas se mexendo,
cruzando lentamente,
como se me convidasse a dançar
ou sei lá o que,elas poderiam me propor,
derrubei o copo de vinho, no tapete
branco e quando tentei limpar
me encotrei com suas mãos me puxando
para o arfado coito naquela tarde
quente e inevitável...

PAULO ALVARENGA


2 comentários:

  1. OI Querido Poeta!!

    BELOS VERSOS
    de AMOR
    Como sempre__Emotivos

    bjs
    Abraços
    BOM FINAL DE SEMANA
    Ana

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  2. Bom dia amigo, achei seu
    blog espetacular...e parabens
    pelo lindo poema!

    tenha um dia de paz!

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