sábado, 23 de outubro de 2010

Breu do amor

A luz apagou
e meu cigarro deixei no cinzeiro,
e as penumbras azuis
iluminava o teu corpo aveludado,
estava parado ali observando o teu sono,
e comecei a lembrar do nosso labirinto
de paixão...
um perdido no outro,
jogo de sedução,
até posso sentir o toque dos seus lábios nos meus,
a curva da tua cintura, o limiar da nossa aventura,
deixo meu corpo ir, envolvido pelo o teu,
aconchego no teu canto,
o calor nas suas costas,
e no momento o breu...

Paulo Alvarenga

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