sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Serenata da última vida


Uma serenata da última vida foi o dia que te conheci,
uma farpa que doia ardente no peito, saiu pra fora,
ainda tem quem diz,
que poesia não tem realidade, mas  é assombro as delicadezas dos últimos anos,
foram como barras de chumbo caindo no pescoço,, eu sei,
tentamos tanto e chegamos na frente do muro,
mas a imensidão do que sentimos, essa sim valeu a pena, é poema inesquecível,
temos até versos para contar...em muitos deles me pego em pranto
acariciando o verbo amar...
Paulo Alvarenga

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