A dor dessa espera mata tanto,
que um nó no peito alegra meu espanto,
dia de inverno aquecido com lágrima quente,
e a solidão vai machucando a dor da gente
ao invés de um vestido e um cabaré
,uma vitrola toca o disco de gardel,
e no papel está escrito o que eu sinto
o absintho dos meus dias com esse fel.
Paulo Alvarenga
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