Conto de amor
Quero poder contar em palavras
o que a tinta não pode pintar,
em cada verso,
lento e preciso,
conto meus dias
noites e afins,
enluaradas orgias em
que pude ter você
pra mim,
assim numa musica doce
e inacabada,
sinfonia sexual adormece,
corpos que mexem ,
bocas que tocam,
nuances que ficam,
pelas docas perdidas,
somos apenas par,
de um mundo novo inebriante
querendo amar...
até que a agua lhe chegue ao pescoço,
vou te beber enlouquecido, liquido viscoso
DILUÍDO...
Paulo Alvarenga
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