quarta-feira, 9 de novembro de 2011

poema de Paulo Alvarenga

Conto de amor

Quero poder contar em palavras
o que a tinta não pode pintar,
em cada verso, 
lento e preciso,
conto meus dias
noites e afins, 
enluaradas orgias em 
que pude ter você
pra mim,
assim numa musica doce 
e inacabada,
sinfonia sexual adormece,
corpos que mexem , 
bocas que tocam,
nuances que ficam,
pelas docas perdidas,
somos apenas par,
de um mundo novo inebriante
querendo amar...
até que a agua lhe chegue ao pescoço,
vou te beber enlouquecido, liquido viscoso
DILUÍDO...

Paulo Alvarenga

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