Fogo selvagem
Nasci no meio das aguas
e deito até hoje em barcaças
onde te encontro nu,
aventureiro
em minhas caças,
quando seu merengue me excita,
me deixando ao teu apelo,
vou te molhando
e se arrebita
como a lua acesa
no jardim
e no final dessa leveza
aqui na rua,
te devorando
até as carnes
amargo fim,
com o veneno que desce lento
por entre as pernas
vai renascendo fogo selvagem
do amor em mim...
Paulo Alvarenga
Nenhum comentário:
Postar um comentário