domingo, 29 de maio de 2011

Carta do adeus

Hoje quando leio  sua carta,
e sinto cada gota de amor
que derramaste,
enxergo através da mascara 
da  vontade,
 o seu amor
desesperado,
eu sei que errei e fui culpado,
infiel me jogo aos seus pés,
acorrentado pelo próprio julgo,
desgraçado pelo enorme amor,
choro em poesia, 
um pouco da saudade
que eu sinto agora
e da vergonha de ter te magoado,
vida minha, 
o viver de cada dia, 
é pra mim
um ato demente, intimo 
e condenado !

Paulo Alvarenga


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