Amedeo Modiglianni
Dançavas ao lado da estátua de Balzac
Com forma de pássaro querendo voar,
E mostrava seu amor pela vida
Seu modo louco de amar,
Entoando suas frases feitas
Agredia Picasso,
Com o peito de ferro,
E coração de aço,
Sabia o menino-homem-sedutor
Que seria gigante senão fosse
A deturpada arrogância
Que trazia das lembranças de criança
A hipocrisia e maldade
daquelas pessoas malvadas
da velha França,
mas sua festa era eterna
como primavera que grita nas almas dos poetas,
pintava suas telas com verdade nua,
não tinha maldade e sim,
uma inocência crua,
e morreu por causa da boemia,
no dia que alcançara a glória,
Estendido seu corpo
Coberto com gelo francês,
num inverno denso,
Foi encontrado o poeta das tintas e donzelas
Na rua...
E seu nome grita ainda hoje em meu peito
Com o que eu soube da sua história,
Modiglianni...na minha memória.
Paulo Alvarenga
parabens..lindo..poema..
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