sexta-feira, 2 de abril de 2010

Um verbo eu sou

Não sou feito com rasuras, não sou rascunho, 
fui escrito em punho forte de mineiro macho e mineira fêmea,
fui moldado como serpente, pra enfrentar toda essa gente, que quisesse me pegar, 
realmente, um livro aberto, mas escrito com letras grandes,
sou arquiteto de poesia, e meu concreto é o verbo amar...
Paulo Alvarenga

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