Velha frança
Sinto-me esvanecer,
lembranças da chuva de Paris,
queria eu parar o tempo,
ah! quão eu quis!
Para que pudesse nosso tempo relembrar,
te amar com a carícia do dia que entardece,
e revelar que o meu corpo te deseja, enlouquece,
mas que o sol que a velha França oferece,
pois foi nesse glorioso éden pleno,
em meio cores caídas pelo chão,
que te fiz flor,
e é nesse desabafo vão e lento,
que eu me lembro e verbalizo o amor.
Paulo Alvarenga
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