terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Resto de festa


Nesse resto de festa, 
periga eu perder a pose, 
e me consumir por inteiro ao primeiro golpe de olhar,
me perdendo em desejo,
quero te pedir um beijo,
ao lance primeiro da escada,
quero viajar...
por esse doce gracejo,
que me detém quase morto,
quero me iludir com esse corpo,
que o fogo quase queimou,
quando quente em chamas vermelhas,
me atirou nesse mar...


Paulo Alvarenga

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