quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Na beira da janela


Parecia que ia espetar o teu dedo na ponta da agulha,
minha moça elegante,
na tarde quente de primavera esperava teu amante tão ofegante...na beira da janela
enquanto contorcias, meu prazer surgia por entre orgias de homem-cavalo,
um arfado gemido surgiu em meu peito
era teu gozo que me vinha em pensamentos
de macho e lembranças dos toques suaves da fêmea febril.
era final de novembro, mas dentro do meu quarto na esquina da Madson,
parecia abril...!!!


Paulo Alvarenga

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