sábado, 19 de setembro de 2009

Toda minha


Gosto dessa falta de vergonha, 
regada a vinho branco,
gosto desse amor cheio de palavras,
sem pranto,
quero esvaziar-me, em tua concha de rainha,
espalmar minhas mãos enormes, nessa bunda suada,
delirar nas noites azuladas onde a entrega do seu
amor, é dada.
e você é toda minha.


Paulo Alvarenga

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