quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Espelho

Gosto de saber que sou
rude
e derreter essas cores da tua pele
com suaves lambidas em torno dela.
quero beber dessa tua fonte,
mesmo que a noite,
verei a cor, desse roxo amor,
dessa rosa pomba,
quero explodir em  tom vermelho
e  deixar-te nua em pelo
á frente do escabelo que penteia
os cabelos nessa nossa rua...
e no espelho.
estourar a bomba.

Paulo Alvarenga

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