segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Lembrança de Chicago

Como ardemos aqueles últimos dias, na fogueira da velha Chicago, fomos crianças perdidas buscando saidas, nem me lembro mais, como fui capaz, mas a nostalgia da cidade insandecida, nos fazia amar, amar e amar, numa paz descontrolada, que noite de luas amarelas acinzentadas, que ruas de estrelas passamos nós dois, em velhas tabernas com cheiro de madeiras podres, nos amamos entregues, quero morrer lembrando, de tanto correr perigo, quero ter saudade das faiscas, do teu gemido, que loucura gostosa, que prazer adolescente, fulmegando em noites quentes, choravamos de paixão, tinhamos até a ilusão, que seriamos daquele mar, mas apenas fomos amantes, onde reina o verbo amar. Paulo Alvarenga

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