terça-feira, 18 de agosto de 2009

Esquinas

Repare as curvas como estão vazias, onde firmamos nosso amor em outros dias, estão sobrando esquinas, esperando o beijo que te dava, foi ali que apertei tuas coxas, te fiz mulher, e que lentamente te joguei na rua, foram esquinas nuas de nossos momentos, que não molha mais do nosso gozo quente, que furtava a gente, em movimentos lentos. Paulo Alvarenga

3 comentários:

  1. Belíssimo texto.Posso adorar cor mas o preto e branco tem uma magia poética e ests linhas prestam-lhe homenagem.

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  2. eu agradeço o elogio querida Margarida! é muito gratificante que tenha gostado, Paulo

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