domingo, 30 de agosto de 2009

Adeus em Oslo

As maçãs sobraram em  potes de geléia,
e os tangos que dançamos na primavera azul,
parecia não querer parar ,
era o compasso do peito doído,
que os nossos olhares sabiam a hora de partir,
mas só um minuto do teu cheiro no meu,
fazia diferença naquela hora do adeus breve,
o beijo dado na estação de trem de Lima, 
sangrava
o  brio de macho solitário,
continha as lagrimas,
e refugiava num sorriso tremulo,
a despedida do meu amor tão leve...
Paulo Alvarenga

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